Reforma Tributária: O que Muda na Sua Empresa e Como se Preparar Agora

A tão discutida Reforma Tributária finalmente começou a tomar forma no Brasil, e as mudanças já estão batendo à porta dos empresários. A aprovação da Emenda Constitucional nº 132/2023 traz impactos diretos no dia a dia de micro, pequenas e médias empresas, exigindo atenção redobrada de quem não quer ser pego de surpresa.

Se você é empresário e ainda não entendeu como a reforma vai afetar o seu negócio, esse post é para você. Vamos explicar os principais pontos de forma objetiva — e, o mais importante, como se preparar agora para 2025 e além.

📌 O que está mudando?

A principal proposta da reforma é simplificar o sistema de tributos sobre o consumo, substituindo cinco tributos por dois:

🧾 Substituídos:

  • PIS e Cofins (federais)
  • ICMS (estadual)
  • ISS (municipal)
  • IPI (industrial)

🆕 Criados:

  • IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) – de competência estadual e municipal.
  • CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) – de competência federal.

A lógica será semelhante ao IVA (Imposto sobre Valor Agregado), já adotado em países da União Europeia. A ideia é unificar regras, reduzir distorções entre setores e tributar apenas o consumo final.

🧐 Mas e o Simples Nacional, acaba?

Não! O Simples Nacional continua existindo, mas haverá mudanças importantes:

  • Empresas do Simples poderão optar por tributar separadamente o IBS e o CBS fora do regime simplificado.
  • A depender do setor, essa escolha pode ser vantajosa — principalmente para quem tem direito a muitos créditos tributários ou atua no setor de serviços com cadeias longas.

📌 Exemplo prático:
Uma empresa de logística ou revenda, que hoje paga pelo regime cumulativo, pode se beneficiar do novo sistema de créditos, desde que saiba como aplicar corretamente.

🔍 Impactos para micro e pequenas empresas

Embora a reforma prometa simplificação, é importante entender que isso não significa menos burocracia no curto prazo. Pelo contrário:

  • Haverá necessidade de adequação tecnológica para emissão de notas fiscais com os novos tributos;
  • O empresário precisará revisar seu regime tributário com antecedência;
  • A gestão de créditos e débitos tributários será ainda mais relevante para quem pretende migrar.

📅 Quando tudo isso começa?

A transição será gradual, com início previsto para 2026. Mas o momento para avaliar cenários, rever o planejamento e preparar o sistema contábil é agora, em 2024 e 2025.

“A empresa que esperar para agir só quando a reforma bater de fato, pode perder competitividade, margens e segurança fiscal.”
— Especialistas da JFC Contábil

Como se preparar agora

  • 📁 Revise seu enquadramento tributário com seu contador
  • 🧾 Organize sua escrituração fiscal com clareza e regularidade
  • 📊 Simule cenários com e sem os novos tributos
  • 🔐 Invista em sistemas de emissão fiscal atualizados
  • 🧠 Converse com especialistas em contabilidade consultiva

👥 A JFC Contábil pode te ajudar

Acompanhamos de perto a tramitação da reforma e já estamos orientando nossos clientes com simulações, diagnósticos e planejamento tributário inteligente. Sabemos que cada negócio é único — por isso, analisamos cada cenário com responsabilidade e foco em resultados.

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Planejamento Tributário: Como Pagar Menos Impostos de Forma Legal em 2025

Em um país com um dos sistemas tributários mais complexos do mundo, o planejamento tributário se tornou não apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade estratégica para a sobrevivência das empresas.

Com a virada para 2025, a atenção aos detalhes fiscais e a revisão de práticas contábeis podem representar a diferença entre o lucro e o prejuízo — e tudo isso pode ser feito de forma absolutamente legal e ética, conforme prevê o próprio Código Tributário Nacional (CTN).

📚 O que é Planejamento Tributário, segundo a legislação

O artigo 109 do CTN – Lei nº 5.172/66 estabelece que o planejamento tributário é lícito, desde que não haja simulação ou dissimulação na tentativa de ocultar a ocorrência do fato gerador ou a natureza real da operação.

“A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo.”
(Art. 116, § único do CTN)

Portanto, o planejamento não se confunde com evasão. Enquanto a evasão busca ocultar, o planejamento atua com transparência para minimizar legalmente os tributos incidentes sobre a atividade da empresa.

📊 Regimes Tributários: qual o melhor para sua empresa?

No Brasil, as empresas podem ser enquadradas em três principais regimes:

  1. Simples Nacional (LC 123/2006):
    Ideal para empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. Unifica impostos federais, estaduais e municipais em uma única guia (DAS), com alíquotas progressivas de acordo com a receita e setor (anexo I a V).
  2. Lucro Presumido:
    Aplica um percentual fixo de presunção sobre o faturamento para calcular IRPJ e CSLL (normalmente 8% para comércio e 32% para serviços). Pode ser vantajoso para empresas com margens altas e poucas despesas dedutíveis.
  3. Lucro Real:
    Obrigatório para empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões/ano ou que exercem atividades específicas. O imposto é calculado com base no lucro efetivo. É o mais complexo, mas permite mais deduções.

🔍 Como o planejamento ajuda a pagar menos impostos

  • Análise de tributação por atividade (CNAE):
    Muitas empresas pagam mais porque estão enquadradas em um CNAE desfavorável. A reestruturação societária ou alteração de objeto social pode abrir portas para alíquotas mais vantajosas.
  • Gestão eficiente de despesas dedutíveis:
    No Lucro Real, por exemplo, é possível deduzir despesas com folha de pagamento, encargos sociais, aluguel, marketing e depreciação de ativos.
  • Parcelamentos e benefícios fiscais:
    Estados e municípios frequentemente lançam programas como o REFIS, que permite o parcelamento de débitos com descontos de juros e multas.
  • Créditos tributários e recuperação de tributos pagos a maior:
    Empresas podem reaver valores pagos indevidamente nos últimos 5 anos, com base nos artigos 165 a 168 do CTN.

🧠 Erros comuns de quem não planeja

Escolha equivocada do regime tributário;

  • Mistura de despesas pessoais com empresariais;
  • Falta de escrituração adequada de receitas e despesas;
  • Perda de prazos para obrigações acessórias e recolhimento de tributos;
  • Não atualização com mudanças fiscais (como a Reforma Tributária em andamento).

🛠 O que fazer agora

O ideal é realizar o planejamento ainda no segundo semestre de 2024, com base em projeções de faturamento, margem de lucro, estrutura de custos e folha de pagamento.

Essa análise permite simular todos os cenários possíveis para 2025 e optar pelo mais vantajoso do ponto de vista fiscal e estratégico.

Conte com a JFC Contábil

Na JFC Contábil, trabalhamos com análises personalizadas de planejamento tributário, utilizando ferramentas atualizadas e uma equipe multidisciplinar que acompanha as mudanças na legislação em tempo real.

“Contador não é só quem faz guias — é quem aponta caminhos de economia e segurança para sua empresa crescer.”

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